A Travessia da Calunga Grande, de Carlos Eugênio Marcondes de Moura foi o livro que deu origem ao Desapropriam-me de mim. Reencontrar a Kalunga no trabalho homônimo de Ana Beatriz Almeida é saber o porquê estamos aqui, e de onde viemos.

Através de uma performance/rito, que acontece em um espaço político, ela faz as relações entre corpo, morte, Culto de Baba Egun (do qual meu pai Alexandre Alaibô nutre um sentimento de devoção), irmandade da boa morte, resistência e genocídio do povo negro. O processo criativo da artista encontra-se inteiramente disponível em seu site.

Dá o play nestes dois vídeos aqui em baixo para conhecer todas as profundidades desse trabalho maravilhoso:

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *