Para quem não sabe a Priscila de Moraes, produtora do Desapropriam-me de mim, é performer. Nesses dias, ela simplificou para nós o que vem a ser performance: nada mais é do que criar imagens através do corpo, tal qual artistas visuais fazem através de pintura, fotografia ou desenho.
Já tivemos aqui a performance Kalunga, de Ana Beatriz Almeida, e hoje vamos pensar um pouco sobre o trabalho de outra Priscila performer, a Priscila Rezende.
O trabalho dela nos sensibiliza sobre a estética negra e racismo, de modo direto e literal. Por meio de performance Bombril, ela lava panelas com seu cabelo, mimetizando metaforicamente o tratamento cruel e jocoso dado a pessoas de cabelos crespos do tipo 4, muitas vezes comparados a palha de aço.
No vídeo abaixo, a artista conta sobre seu processo criativo e nos traz questionamentos sobre os padrões eurocêntricos.