Há pouco mais de um mês, entre listas de preferencias de Netflix, o “compa” Rodrigo (que por vezes também atende por Kave) indicou The Get Down. Confesso que coloquei ali, mas não dei muita atenção (pois cada episódio tem quase uma hora de duração). Hora por vez, alguém mencionava a dita cuja da série e eu ocupada demais para ganhar um tempinho com “entretenimento”.
O piloto da série se inicia na periferia de Nova York, no final da década de 1970, e conta o surgimento da cultura do Hip Hop. A trama acontece no Bronx (distrito periférico) e aqui é fundamental mencionar a relação entre música, dança, poesia, política e grafite, mostrando, mais uma vez, que a vida não consegue se distanciar da arte.
The Get Down é empoderadora, tem representatividade e traz questões pertinentes para pensar a contemporaneidade. Tanto que é a impossível de assistir a série sem lembrar do Baile Bom (evento de resistência que acontece uma vez ao mês no Sociedade Operária Beneficente 13 de maio, em Curitiba).
Infelizmente temos apenas uma temporada com seis episódios disponível online. Isso só faz aumentar a ansiedade pelos próximos capítulos que estão previstos para fevereiro de 2017 (chega logo!!!).