Conheci essa preta maravilhosa por meio de uma outra mulher maravilhosa, a Raiz Itapema. Essas mulheres me ensinam e me empoderam diariamente.

Por mais que eu não conheça pessoalmente a Dapnhe’s, já tenho por ela uma admiração profunda, e boa parte por achar seu trabalho encantador.
Amanda tem um trabalho autobiográfico, um mergulho em si, em todas as possíveis formas, transmutações e sentidos que sua poética pode desenhar. Ela pensa o suporte como um território onde corpo e alma habitam o mesmo espaço. ParaDaphne, o “corpo é molde de uma piscina e a alma é a água que a preenche”.

Em seu trabalho é comum encontrarmos elementos da natureza ou corpos em transfiguração. Parte disso vem de sua experiência com a sua ancestralidade negra e indígena, sagrado feminino e Ayahuasca.

Daphne’s se coloca como “aspirante a ilustradora e com nome de gente fresca”. Justamente por essa autenticidade presente lá no facebook que me fez ir ao encontro de mim mesma, e hoje percebo o quanto nossa ancestralidade ainda vibra em nós, mulheres negras.

 

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